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Sonhei que estava a andar na praia com o Senhor e, através do céu,
passavam-se cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares
de pegadas na areia; um era meu e o outro, do Senhor.
Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes,
no caminho de minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e
angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me deveras, e perguntei,
então, ao Senhor: "Senhor, tu me disseste que, uma vez que eu
resolvera te seguir, tu andarias sempre comigo em todo o caminho,
mais notei que, durante as maiores tribulações de meu viver, havia na areia
dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo
por que, nas horas em que mais necessitava de ti, tu me deixaste".
O Senhor me respondeu:
"Meu precioso filho. Eu amo-te e jamais te deixaria nas tuas horas de
prova e de sofrimento: Quando viste na areia apenas um par de
pegadas, foi exactamente aí que eu, nos braços, te carreguei".
Problema = Dádiva
Por vezes, o maior erro que cometemos é pensarmos que não deveríamos ter problemas. Conotamos os problemas como quase que uma maldição, em vez de aceitarmos os nossos problemas como uma dádiva.
Uma das formas que normalmente nos fazem crescer é quando nos deparamos com um problema “bom” o suficiente que nos estimula a utilizarmos todo o nosso engenho para encontrarmos aquela parte dentro de nós que ainda não estamos a ser utilizada no seu pleno potencial.
No link em baixo temos um exemplo extraordinário de alguém que escolheu e escolhe ver o seu "problema", como uma dádiva, e um recurso para mostrar ao mundo que não existem limitações para o que podemos fazer.
http://www.youtube.com/watch?v=MslbhDZoniY
Espero que fiquem inspirados…
Para saberem mais sobre o Nick Vujicic visitem a sua página em http://www.lifewithoutlimbs.org/
Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num caminho. Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme pedra.
Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e simplesmente se afastaram da pedra, contornando-a. Alguns culpavam em alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos. Mas nenhum fez nada para afastar a pedra do caminho.
Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao aproximar-se do "enooorme" pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e tentou deslocar a pedra para a berma do caminho. Depois de muito empurrar, finalmente conseguiu.
O camponês voltou a colocar os vegetais às costas e só depois reparou num saco com moedas no sítio onde antes estivera a enorme pedra.
O saco continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho. O camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem: Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação!
O melhor que temos em NÓS
Os obstáculos com que nos deparamos na nossa VIDA, não servem para nos diminuir. A sua função é potenciar-nos!
Apenas descobrimos o quão forte somos, a coragem que temos e as melhores das nossas qualidades quando por uma “intempérie” da VIDA somos forçados a tomar acção, a tomar as rédeas da nossa VIDA e do nosso destino como nunca antes havíamos tomado.
Nessa altura o melhor que temos em nós sobressai face à adversidade e, damos por nós a concretizar acções e a atingir metas que noutra altura pensaríamos ser impossível.
Ao fazermos isso contagiamos e influenciamos aqueles que nos rodeiam a agirem de igual forma.
No decorrer desta semana, e ao deparar-se com algum(ns) obstáculo(s), também conhecidos por dádivas, pergunte-se: O que posso aprender com isto? Como posso utilizar isto? Que pessoa tenho de ser HOJE e AGORA ainda mais para atingir o meu resultado? O que vou ganhar por perseverar? Que pessoa vou SER ainda mais?
"Faça frente aos seus obstáculos e faça algo acerca deles. Vai descobrir que eles não têm metade da força que acha que eles têm." Norman Vincent Peale
"O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê..." Vergílio Ferreira
Muitas pessoas têm um amante, e outras gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que tinham e perderam. Geralmente são estas últimas que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insónia, apatia, pessimismo, crises de choro, ou as mais diversas dores.
Elas contam-me que as suas vidas correm de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar o tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente a perder a esperança. Antes de me contarem tudo isto, já tinham estado noutros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: "Depressão"... além da inevitável receita do anti-depressivo do momento. Assim, depois de as ouvir atentamente, eu digo-lhes que elas não precisam de nenhum anti-depressivo. Digo-lhes que o que elas precisam é de um Amante!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem o meu conselho. Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa destas?!".
Há também as que, chocadas e escandalizadas, despedem-se e não voltam nunca mais. Às que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico-lhes o seguinte: Amante é "aquilo que nos apaixona". É o que toma conta do nosso pensamento antes de adormecermos, e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O nosso Amante é o que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso amante no nosso parceiro, outras vezes, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no desporto, no trabalho, na necessidade de nos transcendermos espiritualmente, numa boa refeição, no estudo, ou no prazer obsessivo do nosso passatempo preferido...
Enfim, Amante é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "ir vivendo". E o que é "ir vivendo"?
"Ir vivendo" é ter medo de viver. É vigiar a forma como os outros vivem, é o deixarmo-nos dominar pela pressão, andar por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastarmo-nos do que é gratificante, observar decepcionados cada ruga nova que o espelho nos mostra, é aborrecermo-nos com o calor ou com o frio, com a humidade, com o sol ou com a chuva. "Ir vivendo" é adiar a possibilidade de viver o hoje, fingindo contentarmo-nos com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã.
Por favor, não se contentem com "ir vivendo". Procurem um amante, sejam também um amante e um protagonista da vossa vida...
Acreditem que o trágico não é morrer, porque afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver, por isso, e sem mais delongas, procurem um amante.
A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:
"Para se estar satisfeito, activo, e sentirem-se jovens e felizes, é preciso namorar a vida".
Texto: Dr. Jorge Bucay
Livro: "Hay que buscarse un Amante"
VIVER os Valores
Todos temos objectivos na VIDA (ou pelo menos deveríamos de ter!), esses objectivos ou resultados são apenas atingíveis através da ACÇÃO que tomamos, ou seja a acção é o nosso meio de transporte até aos resultados, o nosso automóvel.
As acções que tomamos têm como força motora as nossas EMOÇÕES, é a forma como eu me sinto que me leva a agir, potenciando-me ou diminuindo-me.
Por sua vez o combustível das nossas emoções são as nossas CRENÇAS, aquilo em que acredito incrementa as minhas emoções, o meu motor, que por sua vez faz mover o meu automóvel, ou seja coloca-me em acção.
E donde vem o combustível? O combustível vem de um poço de petróleo inesgotável que são os nossos VALORES, a refinaria está em nós e a forma como refino os meus valores, ou seja aquilo que é importante para mim e a ordem de importância que lhe atribuo é o que me diferencia.
Amar a VIDA é vivê-la através dos nossos valores e aceitar o que o que de menos positivo ela nos trás não como um obstáculo, mas sim como algo que tinha que acontecer: uma dádiva para EU crescer!
Results Coach e Neurostrategist, Practitioner em PNL, Hipnoterapia e Time Line Therapy e Master Trainer em Coaching. É Membro da comunidade Anthony Robbins sendo actualmente o primeiro e único Senior Leader desta organização em Portugal. Instrutor de Firewalking.
Membro do ICF (International Coach Federation). Criador do Workshop de Desenvolvimento Pessoal “SIM, TU Podes!”.
Licenciado em Gestão com Pós-Graduação em Sales Management. Co-Fundador e Partner da BeCoach, empresa de Business Coaching que actua na área de Coaching de executivos e alta performance em liderança empresarial.
Como lema de vida adoptou para si a frase de um dos seus ídolos: Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo,mas podemos sempre recomeçar e fazer um novo final.Ayrton Senna
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