new smile, new life 79 . Amar, Conhecer e Transformar
"Um guerreiro não desiste do que ama, ele encontra o AMOR naquilo que faz." Nick Nolte como Sócrates em “O Caminho do Guerreiro Pacífico”
Conhecer algo é ir em direcção da diferença, ou seja, em direcção a este algo que não és tu.
Toda diferença é hostil; é uma negação do mesmo; é uma negação de ti próprio.
Neste sentido a vontade de saber, é o desejo de te tornares outro.
Tornares-te outro é negares-te; não querer o mesmo de que se é constituído.
Negares-te a ti próprio é doloroso e exige coragem. Nenhuma transformação se constrói sem dor. Da mesma forma, o impulso ao conhecimento é forjado por um sentimento, que é condição para uma transformação: O Amor.
Só se vai em direcção a algo, com afinco, se por ele temos Amor. Quero dizer: a condição para a aquisição de qualquer tipo de conhecimento é Amar.
Por exemplo:
Será que um estudioso de insectos, que faz da sua vida o seu ofício, não haverá de amar os insectos? Claro que sim. Será que qualquer estudante de filosofia, ávido por conhecimento, não haverá de amar a filosofia? Creio com muita certeza que sim.
Portanto, se queres a transformação, AMA, pois o que se ama conhece-se, e quando se conhece transforma-se. Esta é a fórmula mais antiga:
O AMOR.
O que não quer dizer que não rime com DOR. Quem AMA muito também sofre muito. Eu amo amar.
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Aceitar é AMAR
A base para amar começa em aceitar, não os outros mas a aceitarmos o “EU”…
Não conseguimos amar se não nos amarmos a nós próprios e não nos conseguimos amar se não nos aceitarmos. Aceitarmo-nos com todos os nossos defeitos e todas as nossas qualidades.
Passamos demasiado tempo na culpa (passado) e no medo (futuro), quando AMAR está no agora, no MOMENTO.
As tuas perguntas poderosas para esta semana:
- o que perdi até hoje em não me aceitar?
- que pessoas não tenho mais na minha VIDA por não me AMAR?
- o que tenho que acreditar AGORA para me aceitar?
- quem já me ama? Quem posso amar ainda mais?
new smile, new life 78 . Síndrome de Procusto
"Muda os teus pensamentos e mudas o teu mundo." Norman Vincent Peale
Procusto, foi o apelido dado a Damastes, personagem da mitologia grega, que costumava atrair os viajantes solitários para a sua casa, oferecendo-lhes comida e abrigo para passarem a noite. Mas dava ao convidado para dormir uma cama de ferro propositadamente desadequada à estatura da sua vítima. Esta, mal adormecesse, era então acorrentada à cama e Procusto "acertava-a" então às medidas exactas do leito...
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Viver a VIDA
Por mais artificial que isto te possa parecer, será que não gastamos um bom bocado da nossa energia emocional a tentar alterar ou "enquadrar" outras pessoas de diversas formas, embora menos drásticas?
Esperamos, com freqüência, que os outros vivam segundo nossos padrões e ideais, ajustando-se aos nossos conceitos de como eles deveriam ser. Ou então, assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados e emocionalmente saudáveis.
A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos relacionamentos acontecem quando tentamos impor a nossa vontade aos outros - quando tentamos administrá-los e controlá-los.
De tempos em tempos, em graus variados, assumimos responsabilidades que não nos pertencem. Tentamos dirigir a vida das outras pessoas, com a intenção de influenciar tudo, desde a dieta até a escolha das roupas, decisões financeiras e profissionais. Tomamos partido e ficamos excessivamente envolvidos, até encontrarmos ou criarmos problemas onde não existem para poder criticar e oferecer conselhos.
É preciso entender que ninguém muda até que assim o deseje, até estar disposto a mudar e a tomar as atitudes necessárias para efectuar a mudança. É por este motivo que o resultado de nosso "procustianismo" é, contudo, sempre o mesmo. Estamos destinados ao fracasso nos nossos esforços para controlar ou mudar alguém, não importa o quão nobres sejam as nossas intenções. Estamos destinados a terminar num turbilhão de emoções, tais como frustração, desilusão, culpa, etc.
E o que dizer das pessoas que tentamos orientar? Por outro lado, mostramos falta de respeito pelos seus direitos como indivíduos, privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas, decisões e erros. Em suma, o nosso relacionamento com aqueles com os quais declaramos preocuparmo-nos profundamente torna-se desarmonioso e forçado.
Permite aos outros que vivam a sua VIDA, enquanto Vives a TUA - Vive e deixa Viver...
new smile, new life 77 . O Sal
"Significados não são determinados pelas situações, mas nós determinamo-nos a nós mesmos pelos significados que damos às situações." Alfred Adler
Um velho Mestre pediu ao seu jovem aprendiz que se encontrava num estado de profunda tristeza que colocasse uma mão cheia de sal num copo com água e a bebesse.
- Qual o gosto? - Perguntou o Mestre.
- Muito mau! - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levou-o a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e ali chegados o aprendiz atirou o sal ao lago. Então o velho Mestre disse:
- Bebe um pouco dessa água'. Enquanto a água escorria pelo queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual o gosto?
- Muito bom! - disse o aprendiz.
- Sentes o gosto do sal? - Perguntou o Mestre.
- Não… - disse o jovem.
O Mestre então, sentou-se ao lado do seu jovem aprendiz, pegou-lhe nas duas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando sentires dor, a única coisa que deves fazer é aumentar o sentido de tudo aquilo que está à tua volta; Dares mais valor ao que tens do que ao que perdeste.
Em outras palavras: É deixar de seres copo, para te tornares num Lago…
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Mudar o SIGNIFICADO
Nós, eu, tu… o ser humano! somos criaturas de hábitos. Funcionamos por padrões. Não é ao acaso que há pessoas normalmente felizes ou normalmente infelizes.
Em um determinado momento das suas VIDAS essas pessoas DECIDIRAM ser felizes ou infelizes. Essa decisão foi influenciada sem qualquer dúvida por um significado e não por uma ou mais situações.
Como podemos mudar então o significado que atribuímos? A resposta é simples ainda assim menos fácil de concretização imediata, requer TREINO e persistência, mas acredita que vai mudar a Tua VIDA. A resposta é mudar as perguntas!
Ao mudares as perguntas que fazes a ti próprio vais mudar o teu focus; aquilo em que estás focado, concentrado. Ao mudares o teu focus mudas invariavelmente o significado que estás a atribuir. Quando o fizeres as tuas emoções mudam influenciando a forma como Vives a tua VIDA.
É a tua comunicação interna que condiciona o teu estado. Escolhe mudar as tuas perguntas…
As tuas perguntas poderosas para esta semana:
- o que já tenho hoje na minha VIDA pelo qual que me posso sentir Grato?
- pelo que é que posso sentir ainda mais Grato?
Desafio:
Passa a escrever todos dias ao final do dia, cinco coisas pelas quais te sentes grato. Mantém este hábito durante pelo menos 21 dias consecutivos. Após esse período pergunta-te: “o que está diferente em mim e à minha volta desde que passei a viver ainda mais a Gratidão?”